segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Igreja só vai se unir, quando for para o céu.

Recebi esta frase por e-mail, e achei muito boa.

"Já que colocam fotos de gente morta nos maços de cigarros, por que não colocar também: de gente obesa em pacotes de batata frita, de animais torturados nos cosméticos, de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas, de gente sem teto nas contas de água e luz, e depolíticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos ?"

sábado, 15 de outubro de 2011

Sem lenha o fogo se apaga


Seis homens ficaram presos numa caverna gelada por causa de uma avalanche de neve. O socorro só viria ao amanhecer.
Cada um deles trazia um pouco de lenha, mas, quando a equipe de resgate chegou a fogueira estava apagada e eles, mortos, congelados, cada qual abraçado ao seu feixe de lenha.
Os soldados não entenderam o que se passou naquela caverna, mas, se eles pudessem voltar no tempo e ler o pensamento daquelas pessoas, talvez ficassem mais uma vez surpresos com a raça humana:
O preconceituoso pensava: Jamais darei minha lenha para aquecer essa gente esquisita!
O rico avarento pensava: Vou ser o último a queimar minha lenha. Quem sabe, até posso vendê-la para esses otários. Vai valer uma boa grana. É a lei da oferta e procura.
O forte pensava: Não vou dar a minha lenha para aquecer esses fracotes. Eles que façam ginástica até o amanhecer, se quiserem se manter aquecidos.
O fraco pensava: É bem provável que eu precise desta lenha para me defender.
O sabe-tudo pensava: Esta nevasca vai durar vários dias. Vou guardar minha lenha por enquanto.
O alienado: … (não pensava nada, especificamente).
Por fim, um dos soldados desabafou: – Acho que não foi o frio de fora que os matou; acho que foi o frio de dentro. O frio do coração. O frio da alma.
“Não deixe que o frio deste mundo mate você. Abra o seu coração e seja o primeiro a ceder a seu feixe de lenha, para manter a fogueira acesa”

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Passar bem.


Foi muito interessante o que uma senhora disse ao seu médico. Ela estava enferma e após ter-se consultado e sido medicada, seu médico, com a receita de remédios na mão, lhe disse:
- Agora, por seis meses, repouso absoluto. Não saia de casa.
Ela não concordou e respondeu:
- Pois é, eu sou crente. Como é que vai ser? E a minha igreja, doutor?
- Ora, protestou o médico, a sua igreja pode passar muito bem sem a senhora.
- Sim, eu sei, retrucou a mulher, eu é que não posso passar muito bem sem a minha igreja!

A chama da alma


Era uma vez um rei, que apesar de ser muito rico, era um homem simples; completamente desapegado de sua riqueza e extremamente querido de seu povo.
Um dia, quando um de seus súditos perguntou-lhe como ele conseguia conciliar tanta riqueza com tamanha simplicidade, ele ordenou aos seus soldados:
- Levem este homem aos meus depósitos reais. Dê-lhe uma lamparina acessa e deixe-o olhar e até tocar todo o meu tesouro, para que ele possa avaliá-lo para mim, porém, se ele deixar a lamparina se apagar, dê-lhe 10 fortes chibatadas.
Duas horas depois o homem voltou à presença do rei com a lamparina ainda acesa, e o rei lhe perguntou:
- Então, o quê acha, quanto vale o meu tesouro?
- Senhor, eu estava tão preocupado em não deixar a lamparina se apagar que nem consegui avaliar direito o seu tesouro, desculpe-me, senhor – respondeu o homem.
- Este é o meu segredo, confidenciou-lhe o rei, fico tão ocupado em manter acesa a chama da minha alma que nem reparo direito nestas coisas.

Onde estão seus móveis.


Certa vez um sujeito muito rico e que gostava muito de viajar, resolveu fazer uma viagem exótica até o país onde morava o autor de um excelente livro que acabara de ler.
Ao chegar na casa do sábio, ele se surpreendeu com a falta de móveis naquele lugar, e logo que entrou, perguntou:
- Onde estão os seus móveis?
O sábio, de imediato, também lhe perguntou?
- Diga-me você primeiro, onde estão os seus móveis?
- Ora, meus móveis estão na minha casa, respondeu o rico.
O sábio continuou:
- E porque não os trouxe com você?
- Porque estou aqui apenas de passagem.
- Eu, também, assegurou-lhe o sábio.