sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Cristianismo na Inglaterra pede socorro

A acentuada queda na freqüência dos cultos tem levado muitas comunidades na Grã-Bretanha a verem os prédios usados como igrejas se tornando disponíveis para outros usos. Em média, 30 igrejas são fechadas na Inglaterra a cada ano, geralmente como consequência da diminuição do número de fieis. No Reino Unido, a igreja oficial é a Episcopal Anglicana, que tem ligações históricas com os reis daquela nação.

Estima-se que durante os últimos 30 anos do século passado, um período de acentuado declínio do cristianismo na Europa, a taxa de fechamento foi particularmente elevada. Mais de 1.500 templos cristãos ficaram obsoletos. Para muitos ingleses, o culto da véspera de Natal é a única visita à igreja durante o ano.
Encontrar um uso para essas belas e antigas construções tem sido uma dor de cabeça para a Divisão de Igrejas Fechadas do país. Muitas foram simplesmente demolidas porque o custo de manutenção se tornou demasiadamente alto. Algumas foram vendidas e posteriormente demolidas para que surgissem outros prédios em seu lugar. Um número não revelado foram convertidas em mesquitas islâmicas.
Edifícios que antes eram o ponto focal da vida nas aldeias foram simplesmente abandonadas e ostentam uma placa de “vende-se”.
Não por acaso este declínio na adoração coletiva coincidiu com as mudanças profundas no perfil dos moradores das cidades menores.
Barney White-Spunner, um ex-soldado que hoje preside a Aliança Pelo Campo, acredita os templos deveriam ser preservados, mas dando-se a eles um novo sentido.
Ele está fazendo um estudo para viabilizar que os antigos lugares de culto religioso possam se tornar pontos focais da comunidade, tornando-se auditórios, feiras, creches, postos policiais ou algo parecido.
Uma de suas sugestões é que as igrejas que possuem um número reduzido de membros e enfrente dificuldades financeiras, deveriam compartilhar o espaço com fiéis de outras religiões. Muitos pastores já estão caminhando nessa direção, mas têm enfrentado oposição dos membros restantes e por isso estuda-se uma maneira de incentivar essa mudança num país cada vez menos cristão.
Sir Barney acredita que em breve a maioria das antigas igrejas terá uma nova utilidade para suas comunidades. Traduzido de Telegraph. 
Fonte: gospelprime.com.br
E de pensar que a Inglaterra foi berço de grandes avivalistas como John Bunyan, John Wesley, C.H. Spurgeon e tantos outros.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Agentes de restauração


Juizes 2-1-16

E subiu o anjo do SENHOR de Gilgal a Boquim, e disse: Do Egito vos fiz subir, e vos trouxe à terra que a vossos pais tinha jurado e disse: Nunca invalidarei a minha aliança convosco.
E, quanto a vós, não fareis acordo com os moradores desta terra, antes derrubareis os seus altares; mas vós não obedecestes à minha voz. Por que fizestes isso? Assim também eu disse: Não os expulsarei de diante de vós; antes estarão como espinhos nas vossas ilhargas, e os seus deuses vos serão por laço. E sucedeu que, falando o anjo do SENHOR estas palavras a todos os filhos de Israel, o povo levantou a sua voz e chorou. Por isso chamaram àquele lugar, Boquim; e sacrificaram ali ao SENHOR. E havendo Josué despedido o povo foram-se os filhos de Israel, cada um à sua herança, para possuírem a terra. E serviu o povo ao SENHOR todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram depois de Josué, e viram toda aquela grande obra do SENHOR, que fizera a Israel. Faleceu, porém, Josué, filho de Num, servo do SENHOR, com a idade de cento e dez anos; E sepultaram-no no termo da sua herança, em Timnate-Heres, no monte de Efraim, para o norte do monte de Gaás. E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao SENHOR, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel. Então fizeram os filhos de Israel o que era mau aos olhos do SENHOR; e serviram aos baalins. E deixaram ao SENHOR Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses dos povos, que havia ao redor deles, e adoraram a eles; e provocaram o SENHOR à ira. Porquanto deixaram ao SENHOR, e serviram a Baal e a Astarote. Por isso a ira do SENHOR se acendeu contra Israel, e os entregou na mão dos espoliadores que os despojaram; e os entregou na mão dos seus inimigos ao redor; e não puderam mais resistir diante dos seus inimigos. Por onde quer que saíam, a mão do SENHOR era contra eles para mal, como o SENHOR tinha falado, e como o SENHOR lhes tinha jurado; e estavam em grande aflição.
E levantou o SENHOR juízes, que os livraram da mão dos que os despojaram. 

O livro dos Juízes relata um triste período na história de Israel, foram aproximadamente 180 anos de altos e baixos, porém para entendermos este livro devemos voltar um pouco na história.

Depois de 430 anos de escravidão, Deus levanta um homem chamado Moisés que se torna o libertador do povo.

Uma característica muito peculiar do ministério de Moisés são os sinais que Deus fazia para atestar seu chamado.

Logo em sua chamada, no primeiro encontro de Deus com Moisés algo sobrenatural acontece, uma sarça arde em fogo, mas não se consome Ex 3.2-3, e estes milagres seguem-se até o fim da vida de Moisés.

A geração que foi libertada do Egito foi uma das gerações que mais presenciaram milagres;
  • Eles viram as dez pragas que Deus mandou sobre o Egito;
  • Foram protegidos e guiados pela nuvem e pela coluna de fogo que Deus enviara;
  • Atravessaram o Mar Vermelho a pés secos e neste mesmo mar viram seus inimigos serem afogados;
  • Viram as águas amargas de Mara se tornarem boas para se beber;
  • Foram alimentados com Maná que vinha do céu;
  • Quando não tinham água Deus fazia a rocha de tornar nascente;
  • Foram vitoriosos em suas batalhas mesmo quando lutavam com inimigos mais poderosos.


·         Porém isso não foi suficiente para conquistar a lealdade do povo, eles vez por outra traiam a Deus, adorando outros deuses. Foi assim sob a liderança de Moisés e também de Josué.

Quando o povo pecava, o líder lembrava o que Deus havia feito por eles e lembrava das misericórdias do Senhor, quando lembrava dos feitos de Deus o povo se arrependia, mas o tempo foi passando e Moisés morreu, depois seu sucessor Josué também morre, então se levanta uma geração que não tinha experimentado a escravidão, nem viram os sinais que Deus havia feito no meio deles, não sabiam quem eles eram, não sabiam o por que nem como chegaram ali, por isso se deixaram influenciar pelas nações vizinhas, passaram a adorar seus deuses e provocaram o Senhor.

O ultimo versículo do livro resume muito bem como era o comportamento do povo: “Naqueles dias não havia rei em Israel: cada um fazia o que achava mais reto” Jz 21.25

Esta é a mensagem para hoje, o texto que lemos embora tenha sido escrito a mais de 3.000 anos atrás fala exatamente do momento em que vivemos, estamos vendo o surgimento de uma geração que não conhece a Deus.

A geração atual gosta muito de shows, mais tem deixado de lado o louvor e a adoração, nossa geração gosta muito de palavras “proféticas” que trazem mensagens vitoriosas, mais não tem apego pela bíblia, a geração atual quer ser aceita pelo mundo e não transformá-lo, busca movimento e não avivamento.
Precisamos urgentemente de um retorno a Deus, de uma verdadeira restauração, pois nossa geração não conhece a Deus, e isso só vai acontecer se homens e mulheres forem levantados para serem arautos de Deus.

No meio daquela geração descrente e infiel Deus escolheu algumas pessoas para servirem de guias para o povo, estas pessoas foram chamadas de juízes, Suscitou o Senhor juízes, que os livraram da mão dos que os piharam Jz 2.16

Neste tempo só existe duas classes de pessoas: as que influenciam e aqueles que são influenciados, você tem que saber onde você está, não pode ficar em cima do muro.

Ou você pertence a classe dos que não conhecem  a Deus ou a classe que será usado para marcar e impactar nossa geração?

No total foram 13 juízes (Otniel, Eúde, Sangar, Débora e Baraque, Gidão, Tola, Jair, Jefté, Ebsã, Elom, Abdom, Sansão e Samuel) destes quero deixar de falar dos dois mais conhecidos, Samuel e Sansão, pois a história deles já são bem conhecidas, quero falar dos outros 12 que não se falam muito, talvez se fizesse um teste aqui ninguém neste auditório saberia falar os nomes deles.

Estes outros juízes eram pessoas simples como você e eu, mas que foram chamados por Deus, escolhidos pela soberana vontade do Senhor para revolucionar aquela geração, eles nem imaginavam como Deus os usaria e que impacto causariam na história de Israel.

O mesmo Deus quer levantar neste lugar pessoas como estas, homens, mulheres e jovens que tenham coragem de se entregarem totalmente a Deus, você quer ser um desses?

Então tome uma atitude e se entregue ao Senhor e seja um agente de restauração.      


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A águia e as galinhas


Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Coloco-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas, embora a águia fosse o rei de todos os pássaros.


Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
- De fato, disse o camponês, é uma águia, mas eu a criei como galinha. Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das grandes asas. 

- Não, retrucou o naturalista, ela é e será sempre uma águia, pois tem um coração de águia e este coração a fará um dia voar ás alturas.
- Não, não, insistiu o camponês, ela virou galinha e jamais voará como águia.

Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:

- Já que você de fato é uma águia, abra suas asas e voe!

A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava  distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.

O camponês comentou: 
- Eu lhe disse, ela virou uma galinha!

- Não, tornou a insistir o naturalista, ela é uma águia e uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.

No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa e sussurrou-lhe: 
- Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!

Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga: 
- Eu lhe disse...!

- Não, respondeu firmemente o naturalista, ela é águia e possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma ultima vez. Amanhã eu a farei voar.

No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo, pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha.

O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: 
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!

A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergue-se, soberana, sobre si mesma, e começou a voar, a voar para o alto, 
a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento.

- Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar. 

Autoria: Leonardo Boff

O bom funcionário


Um gerente foi procurado por um funcionário, que veio reclamar que um colega havia tido um aumento salarial e ele não, o que considerava injusto.
Sem entrar no mérito do caso, o gerente pediu a este funcionário:
- Você está vendo aquele caminhão que está vendendo laranjas, lá no outro lado da rua? Vá, por favor, ver o preço das laranjas.
Meio sem entender o pedido do gerente, foi e logo voltou dizendo:
- O preço de uma dúzia de laranjas é R$1,00.
O gerente perguntou:
- E se eu comprar 10 dúzias, será que o preço é o mesmo? Você pode verificar?
Sem saber responder, lá foi o funcionário perguntar de novo, e logo voltou.
- Ele disse que se você comprar 10 dúzias, ele faz o preço de R$0,80 a dúzia.
- Eu estou realmente interessado nestas laranjas! E se eu comprar o caminhão inteiro, a que preço ele fará a dúzia?
Já com cara meio aborrecida, mais uma vez ele foi perguntar e voltou dizendo:
- Se você comprar o caminhão todo, ele vende a dúzia a R$0,55.
Agradecendo ao funcionário pediu para que ficasse ali e solicitou que o colega que havia tido o aumento fosse chamado à sua sala. Sorridente, ele logo entrou, e o gerente fez exatamente a mesma pergunta:
- Você está vendo aquele caminhão que está vendendo laranjas, lá no outro lado da rua? Vá, por favor, ver o preço das laranjas.
Rapidamente ele saiu e logo voltou com um saco de uma dúzia de laranjas debaixo do braço, e muito animado foi logo dizendo:
- O preço de uma dúzia é R$1,00. No entanto, se você comprar 10 dúzias ou mais, ele pode dar um desconto e vender a R$0,80 a dúzia. Mas se você quiser comprar o caminhão inteiro o preço é de R$0,55 a dúzia. Aí eu disse ao vendedor que o meu gerente estava interessado no preço das laranjas, e ele me deu esta dúzia como uma amostra, para você poder avaliar a sua qualidade.
O gerente agradeceu. O funcionário deixou a dúzia de laranjas na mesa e saiu.
Um silêncio se fez e o gerente nada teve a dizer, pois o funcionário que entrou reclamando, saiu tendo aprendido uma importante lição.

Definindo prioridades


Um homem aparentemente bem-sucedido, que havia enfrentado a maioria dos desafios do mundo dos negócios, lamentou: “quando finalmente alcancei o ponto mais alto da escada que leva ao sucesso, descobri que ela se apoiava o tempo todo na parede errada.” 

Às vezes, quando finalmente “caímos na real”, descobrimos que nossa linda casa não tem uma piscina! É nesse momento que olhamos para trás e questionamos nossa lista de prioridades.

Ano após ano, o antigo povo de Israel plantou, irrigou, cuidou e colheu em suas terras cheias de pedras. No entanto, qualquer coisa, como uma praga de gafanhotos, poderia destruir totalmente a colheita, impondo a fome durante os anos seguintes. 

Como um exercito que ninguém seria capaz de deter, os gafanhotos atacaram as vinhas e os campos de Israel durante o reinado de Joás. Deus usou aquele evento natural para ilustrar o que aconteceria com Israel nos últimos tempos.

Enquanto o povo nada podia fazer para restaurar os campos que foram destruídos, Deus prometeu compensar Israel no futuro. Do mesmo modo, há esperança para nós, mesmo quando nossas prioridades mal administradas provocam destruição em nossa família ou em nosso circulo de amizades. Nunca é tarde para mudar a situação e buscar as bênçãos de Deus.

‘Tome cuidado para que as coisas urgentes não atropelem as coisas importantes.”  Charles Hummell

Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e sua justiça... Mt 6.33