sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A casa que a graça divina construiu.

A salvação é semelhante a uma casa construída junto a uma extensa e movimentada estrada...

Como todo mundo, nasci nessa estrada e vivi seguindo seu fluxo. No princípio, a viagem foi animada e tranquila. O fluxo intenso me conduzia sem que eu precisasse esforçar-me. Contudo, quando mais longe eu ia, mais difíceis as coisas se tornavam. Minha alegria original havia se dissipado, e eu notava que meus companheiros de jornada dificilmente sorriam. Quando o faziam, parecia algo forçado.

A mochila que eu carregava desde o inicio da peregrinação foi tornando-se cada vez mais pesada, e eu já me encontrava parado devido a seu peso. O pior é que ultimamente eu vinha sendo tomado de um medo inexplicável de chegar ao fim dessa estrada.

Certo dia, voltei minha atenção para uma casa magnífica perto da estrada. No estreito portão da frente, havia uma placa que anunciava em grandes letras vermelhas: QUEM AQUI ENTRAR ENCONTRARÁ DESCANSO.

Não sei como, mas tive tanta certeza de que, se entrasse, seria salvo da estrada e de seu fluxo de viajantes indiferentes e atravessar a via até a casa. Assim, consegui chagar aos degraus da varanda. Ao tentar abrir a porta, percebi que estava trancada. "Talvez esteja apenas emperrada", pensei, e tentei de novo. O acesso à casa estava realmente vedado.

Nesse momento, fiquei confuso. "Por que alguém colocaria uma placa à entrada convidando as pessoas para descansar, e deixaria a porta trancada?", perguntei a mim mesmo. Não sabendo mais o que fazer (recusa-me a voltar para a avenida), bati insistentemente à porta e gritei, na esperança de que alguém que estivesse lá dentro pudesse escutar e abrir. Todavia minhas tentativas foram frustadas.

De repente, uma voz falou meu nome, e eu me virei. Era o Construtor e Senhor da casa. Ele colocou em minha mão uma chave na qual estava gravada uma palavra: FÉ.

Ao coltar-me para a porta, coloquei a chave na fechadura, girei-a e ouvi o ruído tranquilizador que tanto esperava. A porta se abriu, e entrei. Imediatamente, a mochila que eu carregava caiu dos meus ombros. Minhas costas, antes curvadas, começaram a erguer-se como uma flor do campo se abre à luz do sol. Minha alma pôde, então, respirar aliviada, e um extraordinário sentimento de paz e bem-estar me inundou.

O Construtor da casa me deu as boas-vindas ao meu novo lar e disse-me que tudo o que havia nele agora pertencia a mim; eu poderia desfrutar de todas as coisas. Essa era a casa que a graça divina havia construido, e sua chave era a fé.

Percebi que na sala da salvação havia muitos quartos, e eu estava apenas na sala de estar. À minha frente havia uma porta com uma placa que dizia oração respondida. Ao lado dela, havia mais uma que dizia vitória diária, e, ao lado desta, uma em que estava escrito todas as necessidades supridas. Havia, na verdade, uma fileira de portas sem fim, cada uma assegurando bençãos espirituais.

Para mim, descobrir esses cômodos foi como desvendar um enigma, pois a sala estava cheia de gente. Parecia-me que todos que entravam ficavam nela e nunca iam adiante, como se fosse o recinto na casa.

Estar lá era melhor do que estar na estrada. No entanto, será que aquelas pessoas não conseguiam perceber que a casa da salvação podia oferecer mais do que uma sala? Certamente o Construtor tencionava que cada recinto fosse ocupado. Ele não disse que poderíamos desfrutar de tudo o que havia nos cômodos? Eu, pelo menos, não pretendia passar o resto da minha vida na sala de estar. Essa era a casa de meu Pai; tudo o que Ele possuía também pertencia a mim.

Logo, fui até a porta da oração respondida e girei a maçaneta. Estava trancada. Dirigi-me, então, à porta seguinte, e assim por diante. Todas estavam trancadas. Mas, dessa vez, não tentei abrir nenhuma à força. Eu me lembrei da situação com a porta principal e compreendi que teria de possuir a chave certa para conseguir entrar em outro cômodo.

Embora estivesse na casa há pouco tempo, eu tinha, de alguma forma, aprendido a acumular chaves. Uma delas continha os seguintes dizeres: dando seu melhor. Tentei usá-las, mas não era a correta. A chave com o rótulo religiosidade, tampouco. A gravada com a inscrição sinceridade provou ser inútil também. Depois experimentei a do dízimo (já estava ficando desesperado), mas foi tão ineficiente quanto as outras. Comecei a entender porque a sala de estar permanecia tão cheia.

Então, escutei uma voz familiar. Era a do Construtor da casa. "Filho", disse Ele, "você se lembra da chave que lhe dei para entrar nesta casa?" "Sim, lembro-me perfeitamente". "Qual foi?" "A chave da fé", respondi. "A chave da fé é a chave mestra que destranca quaisquer portas da casa" , afirmou Ele.

Essa foi a maior descoberta que já fiz. A fé é a chave mestra da vida cristã. Do início ao fim, a salvação se dá pela graça, por meio da fé. Tido o que nós conseguimos como cristãos é obtido pela graças, por meio da fé. A graça disponibiliza, e a fé aceita. A graça é a mão de Deus dando; a fé é a mão do ser humano recebendo. A fé toma posse do que a graça concede. A graça é a parte de Deus; a fé, do homem. É nossa resposta à graciosa oferta do Senhor. Tudo o que Ele requer do ser humano pode ser resumido em apenas uma palavra: FÉ.

Texto extraído do livro Fé em crise  de Ron Dunn - editora central gospel

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O sapinho campeão


Era uma vez um grupo de sapinhos que organizou uma competição. O objetivo era alcançar o topo de uma das árvores mais altas da região.
Uma multidão se juntou para ver a corrida e animar os competidores.
A competição começou, mas, sinceramente, ninguém realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo daquela árvore.
Eles diziam coisas como: “Oh, é DIFÍCIL demais! Eles NUNCA vão chegar ao topo. Eles não tem NENHUMA chance de sucesso. A árvore é MUITO ALTA!”
E os sapinhos, ouvindo os comentários, começaram a temer a altura e desistiram, um por um. Só alguns foram um pouco mais alto.
A multidão continuava a comentar: “É muito difícil! Ninguém vai conseguir!”
Por fim, todos desistiram, exceto um, que continuou a subir até o topo. E ganhou o prêmio que estava preparado.
Quando lhe perguntaram como ele conseguiu realizar tal proeza, não obtiveram nenhuma resposta, pois o o sapinho campeão… era SURDO!!!!
Fonte: Site do Pastor